Entre os atributos que levaram a esse reconhecimento estão a renovação permanente das cabines, a inclusão de tecnologias em toda a experiência de viagem e as novas propostas gastronômicas servidas aos viajantes.
Neste último quesito, especialmente, a companhia aérea vem se destacando ao oferecer o projeto Sabor à Brasileira, que a cada três meses redesenha o cardápio a bordo das cabines Business, Economy e Economy da LATAM em voos de longa distância (mais de 7 horas), partindo de Guarulhos.
Lançado no ano ado, o Programa apoia iniciativas de chefs mulheres do Brasil e da América do Sul e reforça o orgulho da LATAM de ser brasileira.
Buscando valorizar a herança cultural-gastronômica da América do Sul, a companhia aérea convidou chefs das cinco regiões brasileiras para criarem um menu a bordo que representasse sua cultura.
Da proposta nasceram delícias do Nordeste (o Baião de Dois ao Mar, da chef Nara Amaral), do Sudeste (a Galinhada das Deusas, da chef mineira Manuelle Ferraz), do Norte (Amazônia Encantada, da chef Débora Shornik), do Centro-Oeste (Pintado Pantaneiro, da chef Ariani Malouf) e do Sul (Porco Catarina, da chef Janete Borges). Todos degustados pelos ageiros em uma experiência personalizada e exclusiva.
O sucesso do Sabor à Brasileira foi tanto, que a LATAM decidiu expandi-lo, convidando chefs de diferentes países sul-americanos para criarem juntas um menu exclusivo para seus voos. Nessa segunda etapa, entre as convidadas está novamente a chef baiana Nara Amaral, que comanda a cozinha do Di Janela, em Salvador, dessa vez criando o menu em parceria com a chilena Lorna Muñoz, chef do aconchegante Travesía, na Isla de Chiloé, arquipélago localizado ao sul do Chile.
Dessa colaboração nasceram pratos autênticos, que celebram as origens e a diversidade regionais. “Durante um deslocamento é raro ter a chance de provar uma gastronomia regional feita especialmente para aquele momento”, destaca Lorna. E completa: “Nosso objetivo é levar ao viajante um sabor caseiro e inesquecível”.
Para representar as culturas brasileira e chilena, as chefs criaram um menu que explora a identidade de ambas. Lorna destaca a importância da quinoa, semente nativa da América do Sul, e escolhe uma variedade específica de sua região.
Para a sobremesa, resgata o rompón, um creme típico chileno. “Ele está presente em todas as casas da minha ilha”, conta.
Nara também reforça essa conexão com ingredientes essenciais da cozinha baiana: “A moqueca de castanha de caju é uma criação minha. Os pedaços de coco trazem um sabor que lembra mariscos, mas é um prato totalmente vegano”. O resultado? Pratos nutritivos, coloridos e cheios de sabor.
O menu criado por Nara e Lorna traz aromas, sabores e tradições que representam a identidade multicultural da América Latina e valorizam a riqueza e versatilidade dos produtos locais.
Dessa união nasce um cardápio especial, que marca a memória dos ageiros LATAM.
A entrada, perfeita para despertar o apetite, é uma salada tropical de quinoa com palmito, tomate, algas e mexilhões, molusco muito usado na culinária chilena.
Já o prato principal traz peixe dourado ao molho de camarão, acompanhado de farofa de ouricuri (um fruto pequeno e amarelado de uma palmeira nativa da caatinga, também conhecido como licuri) e moqueca de castanha de caju – uma preparação que traz as cores, aromas e sabores típicos da culinária baiana.
Para encerrar, a sobremesa é o postre brujo, algo como “sobremesa bruxa”, doce feito com mazamorra de maçã, rompón e merengue caseiro. “O nome vem da ideia de preparar com o que se tem em casa e aí está a magia”, explica Lorna. “Era a especialidade dos meus avós. Não os conheci pessoalmente, mas minha mãe me ensinou a receita - e esse é o encanto da cozinha”.
Iniciativas como o Programa Sabor à Brasileira comprovam que, para a LATAM, a experiência e o bem-estar de seus ageiros são valores inegociáveis.